domingo, 10 de abril de 2011

Inside the Matrix

O conjunto de todas as coisas que existem, ou conjunto de todas as idéias que correspondem a fatos. Essas tem sido por muito tempo as mais populares definições daquilo que é real, onde a existência e fatos são valores físicos, que podem mensurados medidos, tocados e comprovados. Na prática apesar de não se afastar muito dessa definição a realidade tem sido regida pelo seno comum, e tem tomado diferentes formas em diferentes culturas. A pesar do quão bonito seja discorrer a respeito disso (imagino quantos teses devem ser levantadas a partir daí todos os dias em nossas universidades) de nada vale, pois se o que é real é aquilo o que pode ser comprovado pelo razão e tocado por nossas mãos, não passa de uma ilusão, cuja finalidade é a prisão. Isso mesmo, prisão!

Se hoje você falar sobre como o mundo poderia ser melhor sem o consumismo, seu discurso estará fora da realidade, e se falar que é possível ignorar a Lei da gravidade serás tachado de doido. Sobre a física nada se tem certeza, e caso se aprofundar a conclusão será de que as coisas que enxergamos, tocamos, e sentimos são feita de “nada”, não muitos diferente das teorias que regem nossa sociedade baseada em fatos históricos que em sua maioria são refutáveis, ou ainda em axiomas matemáticos que pouco leva em consideração as necessidades humanas. Somos ensinados a dar a valor para coisas que de fato não existem! A trocar nossas reais necessidades, pelas necessidades de um sistema que nutre essa ilusão. Não é muito diferente da ficção criada em “Matrix”, um sistema que aprisiona as pessoas dando a elas uma rotina de falsos propósitos, falsos fatos, de forma que tudo as leve a acreditar que aquele mundo virtual é concreto e irrefutável, quando na verdade estão aprisionadas.

Ajude um pobre, um necessitado, um viciado, e saberás que é real, não se provará apenas da gratidão, mas também de uma sensação de satisfação que por muitos é definida como alma sendo alimentada, e independente da crença de cada um pode-se garantir que é uma das reais necessidades do homem sendo suprida. Da mesma forma, quando se emprega todo seu trabalho, dedicação, dinheiro e suor não para si, mas para promover o bem, se sentirá e mesma sensação. Alguns com certeza diriam ser a prática da fé lhe levando para mais perto da fonte de fé, mas independentemente da crença de cada um pode-se garantir que é mais uma das reais necessidades do homem sendo suprida. Mas segundo o resto o mundo, a melhor forma de ajudar um esfomeado, não é dando-lhe comida, mas sim lhe dizendo vá trabalhar (ou seria alimente o sistema?!). Da mesma forma segundo o resto do mundo nada melhor para promover o bem do que guardar seus esforços, trabalho e suor, para adquirir um bom nível de qualidade de vida. ( ou seria mergulhar mais fundo na ilusão ?). Se isso funciona na particularidade de algumas vidas, com certeza não tem funcionado no geral, basta ligar a TV todos os dias para comprovar.

O caminho para o mundo real é ainda mais simples que tomar uma pílula vermelha. Falo por mim ( entenda como: pense com sua cabeça a respeito e decida sozinho), que um dia me deparei com história de um homem, que fez parecer que tudo aquilo que é inquestionável, concreto, está ou seu redor e em suas palavras. E quando busquei viver como ele viveu, senti que nunca tudo foi tão real, e nada poderia ser mais. Por digo convicto que a realidade, bem como a liberdade, está em Cristo! E para seguir esse caminho, basta acreditar.

 

A respeito:

    http://g1.globo.com ----> para ver e comprovar        

    Comatose, Skillet --------> para escutar e refletir

    O Livro de Eclesiástes---> para ler e refletir

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

persistencia-da-memoria 2

         “O quero dizer é que o tempo é curto. De agora em diante, aqueles que têm esposa vivam com se não tivessem; aqueles que choram como se não choramssem; o que estão felizes como se não estivessem; os que compram algo, como se nada pussuíssem; os que usam as coisas do mundo, como se não as usassem; porque a forma presente deste mundo está passando.” ( 1 co. 7:29-31)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

  Conquista, essa é uma palavra doce na boca de todo cristão, e inclusive na boca de muitos não cristãos. Acredito que isso se dá pelo fato de como é difícil alcançar paz, sair de baixo da opressão, romper com a preguiça, com o comodismo, com miséria, alcançar saúde após a doença, um emprego, e até mesmo alcançar sonhos, entres outras coisas, que faz com que cada uma dessas conquistas seja um momento de júbilo e alegria indescritíveis. Mas o problema que depois de tanto suor a vontade predominante é se agarrar ao que foi conquistado e na determinação de não perder esquecer que caminhada é de glória em glória, se esquecendo assim da graça e rendendo-se a justiça humana. A verdade é que a conquista é do Senhor para as nossas vidas, e tê-la como nossa é orgulho. E talvez uma saída ou reflexão validada ao momento de toda conquista seja: “consegui, alcancei, agora não tenho mais nada, e tempo de buscar, porque afinal é tudo Deus.” Da mesma maneira que um marido deveria buscar conquistar sua esposa durante toda vida de casado, tendo já conquistado uma vez, que assim sejamos perante nossos ministérios, trabalhos, sonhos , e todos os demais aspectos de nossas vida nessa caminhada. Afinal Paulo aconselha:
“O que quero dizer é que o tempo é pouco. De agora em diante, aqueles que têm esposa, vivam como se não tivessem;
aqueles que choram, como se não chorassem; os que estão felizes, como se não estivessem; os que compram algo, como se nada possuíssem;
os que usam as coisas do mundo, como se não as usassem; porque a forma presente deste mundo está passando.” ( 1 Co 7:28-31)


Que consquista continue sendo algo doce em nossas bocas, mas igualmente doce para os restos de nossas vidas =)

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Toca-me e saberei que não estou sozinho.

Toca-me e saberei que nada é tão grande.

Toca-me e saberei que estou vivo novamente.

Toca-me e saberei que és tudo que preciso.

O teu toque me faz respirar.

Traz vida, e esperança.

Junto a ti meu Senhor , meu Salvador.

E me faz acreditar, que para sempre poderei andar.



quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Bem as eleições estão chegando, e como o proximo ainda nao está pronto, achei por bem republicar este post a respeito da eleições e minha postura em relação a ela. Cabe a você pesar o será dito.

Carater de eleitor
Muito tem se falado sobre carater de politicos, mas pouco se fala sobre carater do eleitor. Eleger um cantidato, é dar autoridade a ele para ser governante (e redundantemente: ser autoridade sobre vc).
O que se ve?
Vejo diversas pessoas elegendo alguem pq passou asfalto na frente das casas delas. Isso é obrigação! se o politico q tivesse sido eleito, tivesse responsabilidade ele nao faria isso as vesperas. Bom nao se enganem to pegando um exemplo genérico (muito comum em todo Brasil), nao para falar do politico mas para falar que essas pessoas são corruptas! pq votaram em alguem, nao pq confiam a essa pessoa o governo da cidade, mas pq tiveram um favor em troca.
Vejo pessoas tb votando pq simplesmente simpatizam, algumas vezes por causo do sexo do canditado ou por causa de jeito ( barraqueiro, legal , sorridente). Isso é infantilidade! e votar por causa disso é banalizar as eleições.
Quando não pessoas se deixam influenciar pelas pesquisas, que independente se são corrompidas ou não, não podem sevir de parametro para escolha, pq afinal: em que eh q tu realmente acredita ???? e se maioria não acredita, então tu deixas de acreditar tb ?????
Procure saber que és, e quais são teus pricinpios, não vote contra isso! afinal princípios são inegaveis! Se todos os canditados não atendem isso, vote contra todos, vote nulo! não se corronpa!
É verdade, dá trabalho e muita vezes não dá pra se envolver.. eu etendo, e plenamente justificavel, então nesse caso seja responsável vote em Branco!
Não se esqueça que o cristão deve mostrar carater em todos os parâmetros de sua vida!
postagem original:

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ao horizonte de leste a oeste em meio tremular do calor escaldante, observo a linha turva que oscila junto ao vento sendo apagada e substituída por pontilhados que cada vez mais parecem formar uma nuvem como milhares de gafanhotos se arrastando pelo chão do horizonte.

Apesar de cada vez nítidas é difícil descrever o que são. As formas não aparentam haver uma organização como búfalos ao fugir de leões, ou como gotas de chuva sobre nossas cabeças. Não parecem seguir um mesmo caminho, a mesma direção, ou a algum objetivo em comum. Mas é estranho o modo como tudo parece cada vez mais perto.

Sem muito compreender de certa forma começo a sentir o que se passa, em meio a movimentos bruscos parece haver medo, receio, em outros parecem como papel ao vento e é notória a desorientação com a ressalva de alguns realmente parecer não ver, da mesma forma notei a angustia, dor, choro, melindre, fome, cansaço, sede, exposição, raiva, entres todas as outras demais impressões que se tem de algo sem caminho ou objetivo, deste as mais obscuras às mais fúteis. Instintivamente, ou melhor,sem de fato pensar sou impulsionado a acolher, e mesmo sem saber o que ou quantos não consigo ver sem me compadecer, a única certeza que tenho é que preciso partir, correr, e acolher quantos ou o que puder, o Sol a pino!

À medida que me aproximo daquilo que priori era estranho se confirma, de fato tudo se aproxima, embora nada venha numa linha reta, em suas trajetórias todos se aproximam por mais que por certos períodos de tempo pareçam se afastar. Talvez por tanto correr, não consegui ainda entender o que são embora me pareçam muito familiares. Mas ao agarrar o primeiro fui banhado pelo sentimento de que era exatamente aquilo que ele necessitava, e apesar de ainda ser algo estranho, me determinei a abraçar todos aqueles que podia.

Foi difícil pois nenhum parou, precisei correr, pular, rodopiar enquanto eu acolhia e buscava confortar. E apesar de num primeiro instante conseguir alcançar certo número, todos os demais não pareceram mais se aproximar. Para seguir e acompanhar o ritmo acabava por perder aquele que já havia conseguido. Certa angústia nasce em mim, acompanhada por frustração, o sol começa a cansar. Mas não posso desistir, preciso alcançar!

Após quase todo suor ter escorrido, percebi que mais do que nunca o quão me eram familiares. Todos, apesar de mesmo ainda não saber do que se tratam, mesmo sendo clara as diferenças ,se pareciam tanto comigo: não iam em direção alguma, nenhum seguiam nenhum caminho, não pareciam ter algum objetivo. Ao desânimo parece que é tudo que posso buscar. Seguir sem me importar com o que. Desfalecer é tudo que me sobra.

Me ajoelho em desistência, e dou uma olhada de relance. Figuras medonhas apareceram, causando frenesi, desistência e morte. Fazendo que todo resquício de dever, seja totalmente substituído pela frustração, e sensação de incapacidade. Quem dera fosse logo devorado! Mas essas figuras não se aproximam!

Ao bater o chão sinto algo duro. Ao buscar olhar e entender o que é , me desabo em lágrimas, por encontrar tamanha coisa: simples, rústica, mais linda. Apesar de empiorado, sujo, jamais me esqueceria desse pedaço de madeira. O meu cajado! Ele me foi dado pelo dono do campo. A pessoa mais gentil que conheci em toda minha vida,a mais amável e mais afetuosa. Que achou graça em mim. Jamais me esquecerei! E de todo meu coração, sempre amarei. Como pensar em ti me conforta!

Banhado pelo bálsamo de renovo, me levanto, e como outrora o dono do campo meu ensinou, viro para figuras medonhas, que agora sei se tratarem de lobos, bato o cajado no chão e eles se vão. Volto minha atenção para os demais e tenho o vislumbrar das mais belas criaturas, adornadas por um lindo manto aveludado e dourado ao sol, brancas como neve, olhos como pérolas. Realmente as mais belas criaturas do dono do campo: as suas ovelhas. E ainda mais belo é ver que aquelas perdidas em futilidades e as banhadas pelo medo já pararam e em minha volta escutam a suave batida do cajado .E no mais pitoresco passeio, levo-as  a casa daquele que achou graça em mim.

E após reclinar minha cabeça em seu colo, e escutar as mais doces palavras, me sinto forte, para as demais ovelhas. Para as desamparadas descobri que nada melhor do que construir abrigos, elas vem! Para as cansadas, uaaau, nada melhor que feno, elas deitam rolam, como se estivem em casa. Quanto as doloridas gostam de um açude, nada melhor para o corpo dolorido que hidroginástica! E o interessante que mais cedo ou mais tarde todas elas passam a confiar no cajado, e o seguem até o meu Senhor!

Agora eu vejo, a incomum forma do cajado, é uma cruz !

Glórias sejam ao Senhor Deus, por ter feito de seu maior sacrifício, a maior expressão de amor já feita! Que nos atrai, no consola, nos molda, e nos faz feliz ! Te amo Jesus!

Àqueles que um dia fizeram a escolha de causar opinião, de ser luz, líderes, o dia-a-dia sempre provará a sua identidade, e como será tentador ceder, se permitir ser influenciado sempre será um caminho mais simples a principio que influenciar, e isso raramente estará claro. Por mais que nada de extravagante seja feito, a cruz sempre fará a diferença! Por isso se encha de graça se arme com a mensagem do envangélio, escute Dele! Cabeça erguida e se deleite!

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terça-feira, 3 de agosto de 2010

o Rio

É fácil definir as pessoas. Vejo trabalhadores, destemidos, ousados, desleixados, homens e mulheres maduros, moleques, líderes, patetas, dentre tantas outras características que podem ser vistas e usadas para definir ou referenciar todos aqueles que vemos ou convivemos. Mas é difícil ter alguma impressão a respeito de nós mesmos. Talvez porque o dia tenha 24 horas e durante todo esse tempo há espaço de sobra para sermos preguiçosos, trabalhadores, patetas, ..., ou simplesmente porque em nossa jornada é mais fácil buscar algo para fazer do que algo para ser.

A nossa alma não tratada em conflito com a consciência gerada pelo Espírito nos leva a uma pequena turbulência, onde existe a necessidade encontrar paz, descanso, e satisfação.A maneira mais fácil de consegui-las consiste em olhar em volta, notar, definir, e fazer igual. Afinal o marketing ensina que sucesso pode ser copiado, e aplicado. É ainda melhor para alívio da consciência quando se cai de pára-quedas dentro de um projeto de sucesso, onde há retorno para tudo que é feito. De fato esse caminho traz satisfação, descanso, e paz, mas o que ele não traz é permanência dessas três coisas. Á médio prazo a satisfação será trocada pelo cansaço que poderá abrir portas para aflição e ruína. É semelhante a construir uma cisterna de paredes rachadas ao lado de um rio de águas correntes, aproveita-se o rio para encher a cisterna, mas ele não pode ser represado, pois suas águas correm forte, a solução é encher com balde; Mas a água é tão fresquinha que faz valer pena ter cavado, emparedado, e enchido a cisterna; Acontece que dia após dia a cisterna seca, e tem que tornar a enchê-la, e a aguinha fresca parece não mais compensar o suor; o trabalho fica cada vez meia boca, cada vez menos água conseqüentemente paredes cada vez mais frágeis, que certo dia implodirá podendo matar quem está dentro.

O outro caminho é mais difícil simplesmente porque não existe forma, ou mapa, para ele. Nunca alguém trilhou um caminho igual. Mas a certeza que se tem, é que ele comparável com o rio e é constantemente enchido pela fonte. Não procura fazer e aliviar a consciência, mas passa a ser, e a própria consciência o alivia.

 

   Complicadinho não foi?! Jesus gostava de fazer isso, só que ele era muito mais safo. Acredito que dessa forma gera consciência e não apenas uma forma. Por isso apresento essa reflexão para aquele que já decidiram ser diferente, impactar e causar opinião. Fiquem na paz!

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